Día de los Muertos – Uma festividade cheia de vida!

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Día de los Muertos

Casas enfeitadas, abóboras esculpidas e crianças fantasiadas pelas ruas, batendo nas portas das casas do bairro com a famosa frase “Gostosuras ou Travessuras”. O cenário que nos vem à mente quando se trata do Dia das Bruxas é quase sempre americanizado, mas esta cultura surgiu muito longe da América.

Historiadores acreditam que esta data tenha celta, no festival de Samhain (termo que significa “fim do verão”). Até o século 16, o termo Halloween designava a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro, e o nome deriva de “All Hallows’ Eve”- “Hallow” é um termo antigo para “santo” e “eve” significa “véspera”.

O Dia das Bruxas como que conhecemos hoje só tomou forma entre 1500 e 1800, mas para além das origens e aspectos estereotipados, a festividade é comemorada em diversos países e cada cultura tem seus próprios costumes.

O Día de los Muertos

Día de los Muertos – Festival

No México, a data é conhecida como o “Día de los Muertos”, mas a festa está longe de ser marcada pela tristeza. Antigamente, era comum enterrar os familiares falecidos sob as próprias casas, a fim de mantê-los sempre por perto.

Para saudar e relembrar dos entes queridos, a tradição combina o catolicismo aos costumes indígenas astecas em uma grande comemoração, que começa em 31 de outubro e termina no dia 02 de novembro, conhecido por nós como “Dia de Finados”.

Com o tempo, a prática de enterrar os corpos embaixo das casas foi proibida e as festas mudaram de endereço, tomando os cemitérios de todo o país. Para os mexicanos, esta é a data em que os mortos visitam aqueles que ainda estão vivos, e por isso é necessário homenageá-los com comidas típicas, fantasias, flores, cores e velas, para manter a memória daqueles que já se foram.

Entre os ícones festivos, La Catrina é a mais popular, não apenas no México, mas em todo o mundo. Símbolo cultural, a famosa moça-caveira apareceu pela primeira vez na arte de José Guadalupe Posada como Calavera Garbancera. Mais tarde, o pintor Diego Rivera a vestiu e passou a usá-la em seus murais, rebatizando como La Catrina. Para além da expressão artística, Catrina aparece também no folclore local e em manifestações políticas no México.

Día de los Muertos – Catrinas

Festa que celebra a alegria da vida e da memória, em 2003 o Día de Los Muertos entrou na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, da Unesco, e reflete a intensa manifestação cultural mexicana!