Henry Ford foi um dos nomes que revolucionaram os padrões da administração. Com ele, a produtividade passou a ser uma questão-chave para o desenvolvimento das organizações, por meio da padronização dos processos e da divisão do trabalho.
No entanto, aos poucos o modelo pensado pelo famoso empresário apresentou algumas inconsistências, que já não atendiam plenamente a realidade das empresas. Acontece que, para Ford, o motivacional dos trabalhadores ainda era uma questão negligenciada. Para ele, bastava um salário proporcional para resolver a questão.
Mais tarde, muitos teóricos passaram a se debruçar sobre o tema com mais profundidade. Um deles foi Abraham Maslow, que percebeu que os bons salários eram apenas a base de uma pirâmide de necessidades que devem ser atendidas. Assim, criou a hierarquia de Maslow, que é estudada até hoje pelos administradores.
Neste post, vamos mostrar cada uma das necessidades que devem ser atendidas para que seus colaboradores atinjam a autorrealização, o topo da pirâmide! Confira a seguir:
Fisiológicas
Aqui estão as necessidades mais simples de todo o ser humano, relacionadas, inclusive, à questão de dignidade humana. Provêm das nossas próprias necessidades biológicas, como a sede, a fome, o cansaço, entre outras. Portanto, devem ser atendidas por qualquer empresa.
Alguns exemplos de necessidades fisiológicas no trabalho são os intervalos para o almoço, o conforto físico, a flexibilização de horários em caso de necessidade, a dispensa por motivo de doença, entre muitas outras. Essa é só a base da pirâmide, então vamos prosseguir.
Segurança
Logo após as necessidades fisiológicas, temos as relacionadas à segurança. Estão intimamente ligadas à questão da ordem, estabilidade e conservação de uma situação. A estabilidade em um cargo é um exemplo desse tipo de necessidade, mas temos também as questões relacionadas à segurança física dos profissionais e aos salários oferecidos.
Como vimos na introdução, para Ford, bastaria que a empresa subisse nesse degrau e todos os desejos dos profissionais seriam atendidos. Será mesmo? Vamos continuar e descobrir.
Sociais
Todo mundo gosta de ser amado, de ter amigos, trocar ideias e passar bons momentos com as pessoas. Nossa próxima necessidade, portanto, é social. Em um ambiente de trabalho, ela é expressa na própria cultura organizacional. Há um bom relacionamento entre a chefia e os colaboradores? O ambiente é colaborativo ou individualista? E o clima organizacional, é positivo?
A geração Y procura cada vez mais atender a essa necessidade, mas não apenas ela. A necessidade de estima e, principalmente, a de autorrealização são, para muitos, o grande objetivo. Isso porque essa geração busca qualidade de vida acima de tudo e, para que isso seja possível, precisa conciliar tanto as ambições pessoais quanto as profissionais. Vamos ver essas necessidades e entender um pouco mais.
Estima
A necessidade de estima está intimamente ligada à necessidade social, uma vez que se relaciona com o reconhecimento pelos seus pares, clientes, chefes, entre outros. Além disso, ela tem outra vertente, que é a capacidade do profissional se sentir responsável pelo próprio trabalho.
É claro que, no meio profissional, uma das formas mais comuns de atender esse tipo de necessidade é estabelecer um plano de carreira claro, mas também existem ações mais sutis, como o feedback.
Autorrealização
“O importante é fazer o que você ama”. Quem nunca ouviu esse tipo de expressão? Ela está relacionada a nossa última necessidade, que é a autorrealização. Aqui, o profissional finalmente está plenamente motivado. Após subir todos os degraus mencionados até agora, ele finalmente se sente bem com o que faz.
Atingir esse patamar, no entanto, é um caminho difícil. É preciso que a empresa tenha um compromisso muito grande com os profissionais e busque sempre trabalhar em ações para reforçar o clima organizacional. O resultado é que os profissionais que se sentirão bem e certamente produzirão muito mais.