Quando falamos em competição, o esporte talvez seja o melhor exemplo de como o ser humano é movido pela motivação. Se migrarmos para o ambiente de trabalho, podemos perceber que o cenário é parecido, até porque estão envolvidos profissionais de alto rendimento em busca do cumprimento de suas metas e objetivos. Para isso, o treinamento empresarial é uma ferramenta importante para o desempenho de uma equipe e seus respectivos projetos.
Em grandes empresas, esse tipo de treinamento é benéfico, pois os colaboradores são incentivados a realizar suas tarefas de forma mais eficiente, além de melhorar a cooperação e a comunicação interna.
A seguir, você conhecerá 4 dicas para implantar uma competição saudável e produtiva em sua empresa. Acompanhe!
1. Ter regras claras e bem definidas
Para incentivar o pensamento competitivo, deve-se trabalhar com regras para que o processo não vire uma rede de disputas pessoais. Você pode criar regulamentos para diferentes projetos ou metas e fazer com que os colabores participem do desenvolvimento dos critérios (meritocráticos ou não) e premiações (financeiras, reconhecimentos etc). O clima de integração e colaboração deve estar presente desde os primeiros passos.
Lembre-se de colocar os colaboradores em condições iguais no início de cada treinamento, seja com metas ou recursos, para que eles trabalhem sem vantagens que desequilibrem a competição.
2. Capacitar sua equipe
O objetivo do treinamento empresarial não é somente qualificar seus colaboradores e tornar a competição mais forte, mas sim engajá-los com o espírito de competitividade. Independentemente da atuação dos profissionais da casa, como atendimento, vendas ou analistas, a ideia é disseminar os benefícios que a concorrência interna traz para as suas carreiras e à empresa. Afinal, estão em jogo ganhos de produtividade, lucro, reconhecimento e conquistas pessoais e profissionais.
Quando os colaboradores absorvem a filosofia da superação, de que, apesar de as metas serem cumpridas, elas podem ser maiores e atingíveis no próximo período, é porque entendem as vantagens de uma competição saudável e estão maduros o suficiente para usar isso como um trampolim para o seu desempenho.
3. Oferecer prêmios individuais e coletivos
A ideia é trabalhar com recompensas e reconhecimento para um colaborador ou uma equipe. As premiações são as melhores formas de trazer um ganho real e motivar um profissional a ver a competição como algo bom para si e para a empresa. No entanto, reforçamos a importância de agregar o seu pessoal na escolha dos prêmios, visto que nem todos podem se sentir incentivados a correr atrás de algo pouco atrativo.
O ideal é colocar recompensas alinhadas à complexidade dos projetos, ou seja, nada de prêmios pequenos para grandes metas e vice-versa. Os reconhecimentos, como um simples “parabéns”, um “muito bem” ou um feedback construtivo, devem ser usados durante toda a competição, afinal, sem pequenas premiações, os colaboradores podem se desmotivar.
4. Promover viagens de incentivo
As viagens de incentivo são uma das principais recompensas em competições internas. Como o desgaste costuma ser muito grande nesses treinamentos e processos, uma viagem traz as vantagens do relaxamento e da descontração. Isso sem contar o melhor relacionamento com o público – colaboradores ou clientes – e o estímulo à competitividade sadia, já que os vencedores e os seus resultados podem ser vistos como bons exemplos. Desse modo, as pessoas passam a se sentir mais estimuladas a entregar os objetivos esperados.
Note que essas práticas atingem o principal ponto para manter uma competição boa para os premiados e para a empresa: a motivação. O objetivo delas é oferecer incentivos para que as equipes consigam atingir suas metas pessoais e coletivas sem criarem acomodação ou atritos com outros profissionais. Assim, geram-se mais resultados, recompensas e melhorias no ambiente de trabalho e no produto entregue ao consumidor final.
Antes de colocar em prática qualquer tipo de estratégia focada na competitividade interna, conheça bem seus colaboradores. Encontre um equilíbrio entre o trabalho em equipe e as ambições individuais, bem como estudar a personalidade de cada membro, visando que os aspectos psicológicos e comportamentais dos profissionais não transformem um processo saudável em uma guerra. É competição em prol dos resultados internos, e não de “puxões de tapete”.
Qual a sua opinião a respeito da implantação de competições internas como treinamento empresarial? Participe nos comentários!